Em alguma de nossas postagens, dissemos que para uma grande maioria da população, em épocas passadas, os apaixonados pelo estudo da casuística ufológica, bem como os afetados diretamente por estes fenômenos, eram amplamente avaliados como "insanos sonhadores", constantemente rotulados como "pessoas com algum tipo de distúrbio mental", classificações obviamente decorrentes de senso comum, dadas as dificuldades encontradas pelos entusiastas da área em consolidar seus estudos com provas concretas e inquestionáveis.
Deixando de lado o passado, que algumas vezes, ainda assombra os ufólogos, voltamos ao foco da postagem.Quem diria que um renomado psicólogo, entraria na árdua esfera de discussão dos "fenômenos não naturais" que mais perturbam a mente humana, sendo aqui irrelevante tratar-se de céticos ou "crentes", pois na esfera subjetiva sempre ocorre um sutil impacto, bruscamente ampliado naqueles que vivenciam o fenômeno. Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço e fundador da Psicologia Analítica, nascido em 26 de julho de 1875, discípulo e ao mesmo tempo contrário às proposições de Sigmund Freud. C.G.Jung era dotado de um particular interesse por mitos, lendas e pela psicologia da religião. Em meados de 1958, aborda o fenômeno ufológico em sua obra: "Psicologia em Transição X - Um mito moderno sobre as coisas vistas no céu X/4 ".Como bem coloca o autor, o seu trabalho não propõe respostas às dúvidas e incertezas que cercam os casos de avistamentos ou abduções, mas sim, serve de uma análise que mescla desde os conhecimentos do antigo Egito até a era moderna, como pode ser visto neste trecho do prefácio da obra:
"...Como já sabemos, através da história do antigo Egito, são fenômenos psíquicos de transformação que acontecem sempre no final de um mês platônico e no início do mês subseqüente. Ao que parece, são modificações na constelação das dominantes psíquicas, dos arquétipos, dos "deuses", que causam ou acompanham transformações seculares da psique coletiva. Esta transformação tem alimentado dentro da tradição histórica e deixado as suas marcas. Primeiro, na transição da era de Touro para a de Áries (Carneiro). Logo depois da era de Áries para a de Pisces (Peixes), cujo início coincide com o surgimento da era cristã. Agora, estamos nos aproximando da grande mudança que pode ser esperada com a entrada do equinócio da primavera, em Aquarius (Aquário)."
Sem sombra de dúvidas uma afirmação enigmática, escrita em meados de 1958, ou seja cerca de 54 anos antes da grande euforia estabelecida pelas possíveis mudanças que poderão ocorrer em breve. Sua obra é uma revelação e ao mesmo tempo um "relaxante muscular" para os tensos entusiastas envolvidos na pesquisa da casuística ufológica.
Ilustração: Transição das Eras
A obra de Jung, assemelha-se a uma refração de onda que nos leva ao tempo, em que ela era produzida e nos traz de volta ao presente, onde obras inteiras são dedicadas ao que ele afirmava. Para os que quiserem recomendamos a leitura de C.G. Jung (Um mito moderno sobre as coisas vistas no céu -X/4).
Enganam-se aqueles que pensam que o fenômeno ufológico, continua sendo tratado como o era há cerca de 30 anos atrás. Em uma crescente onda de mudanças ocorridas a partir de meados de 1999, surge a Exopsicologia, assim como em 2000, surgiu a Exopolitica.
A Exopsicologia ainda engatinha, assim como toda nova linha de conhecimento ou estudos que se formulam a partir de vagas proposições.
Leia também:
O prefixo "Exo" por si só, expressa a tônica das novas linhas de estudo e pensamento que inevitávelmente estão surgindo por todo o mundo.
"Vejamos alguns termos da já referida “família EXO”:
1)
Exobiologia – Naturalmente é a palavra-chave, também chamada Astrobiologia, pois se refere à própria Vida extraplanetária, extrassolar, extragaláctica e universal.
2)
Exotecnologia – Inevitavelmente, o contato extraplanetário nos trará benefícios de uma avançada tecnologia, para a qual até já cunhamos a expressão “engenharia reversa”, nascida com a queda e resgate, em 1947, da Nave de Roswell.
3)
Exoteologia – Termo nascido das preocupações do Vaticano com a nova perspectiva de uma confraternização interestelar. As informações trazidas por uma exoteologia, certamente mudarão profundamente os princípios da fé religiosa atualmente vigente na Terra. O peso dessa responsabilidade é, hoje, assumido por uma equipe de teólogos e sacerdotes, entre os quais se incluem o Mons. Corrado Balducci, amigo íntimo do Papa João Paulo II e ardoroso defensor da vida extraterrestre atualmente visitando a Terra (recentemente falecido). O Padre Piero Coda, teólogo do Vaticano que declarou que os extraterrestres, se existirem, “também são filhos de Deus”. O jesuíta José Gabriel Funes, doutor em Astronomia e homem de confiança do atual Papa, no assunto extraterrestre. O jesuíta padre George Coyne, que levou a questão extraterrestre à Conferência dos Bispos Italianos, em 1996 e que defende a participação da Igreja na busca científica da vida extraterrestre.
4)
Exoética - Outro parâmetro de primeira grandeza que, com certeza, emborcará muitos conceitos da ética vigente em nosso mundo, que geralmente é moldada por interesses egocêntricos de povos, raças e indivíduos. Descobriremos que existe uma Ética universal.
5)
Exopolítica – Termo já em franca utilização nos círculos fechados de “possiveis” contatos mantidos sob sigilo entre alguns governos da Terra e “visitantes” extraterrestres. Tais contatos teriam nascido da urgente necessidade de se estabelecer normas pacíficas de intercâmbio entre a raça terrestre e povos de outros mundos, no que tange a direitos e deveres universais.
6)
Exodiplomacia – Como no item anterior, o termo representa o embrião político das futuras relações interplanetárias envolvendo todos os interesses que já praticamos aqui na Terra, como comércio, cultura, tecnologia, ciência, direitos, garantias etc.
7)
Exomedicina – Sistemas terapêuticos baseados em avançadas técnicas energéticas onde os procedimentos são dirigidos não mais ao corpo físico, mas aos substratos eletromagnéticos que moldam e plasmam o corpo material onde afloram as enfermidades. Tais métodos já são utilizados, aqui na Terra, em círculos fechados e ainda não oficializados.
Outros termos surgirão à medida que o Contato com outros Povos do Universo se incremente, num processo por nós já conhecido quando culturas avançadas se contatam com sistemas mais atrasados, o que não deixa de ser um fator positivo para nosso planeta e sua humanidade."
Agora podemos inserir nos exemplos acima, a Exopsicologia e possivelmente, no futuro, o Exodireito que de certo modo já é praticado, na forma de regulamentações expedidas pela UNOOSA (United Nations Office for Otter Space Affairs) - "Escritório da Nações Unidas para Assuntos Espaciais".
Ademais, recentemente a liberação de inúmeros documentos pelos principais órgãos de segurança dos EUA, demonstram o quão real é o fenômeno, isto sem falar do Projeto Blue Book, que supostamente encerrou suas atividades sem grandes conclusões.
O foco da Exopsicologia está no estudo psicológico das interações humanas com seres provenientes de outros planetas.
As mudanças estão ocorrendo e afetarão toda a humanidade.
Fontes:
